Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 97
Filter
1.
Rev. bras. med. esporte ; 30: e2022_0418, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1449754

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Female participation in sports has reached a milestone in 1972 when a constitutional amendment was implemented to ensure equal opportunities for men and women. Since then, the percentage of participants in competitive sports has grown. In this context became necessary to understand menstrual cycle, contraceptive use, and its individual responses. Objective: To investigate menstrual cycle characteristics, physical and mood symptoms related to vaginal bleeding, and contraceptives used by Brazilian Olympic athletes. Also, to assess if these athletes relate that vaginal bleeding influences sportive performance, how they manage it and what can be changed to improve their health care and sportive performance. Additionally, we propose specialized female care by a gynaecologist specialized in sports medicine. Methods: Descriptive observational study was conducted from July to August 2016 and included 118 Brazilian Olympic female athletes, in menacme. The athletes completed a self-administered online questionnaire, adapted from Pre-Participation Gynaecological Examination of female athletes. Results: Participants practiced 28 different sports, mean age 27 ± 4.7 years. For 66% it was their first participation in an Olympic Game. Most used contraceptives (54%), mainly oral (61%). Most (76%) believed that vaginal bleeding influenced sports performance, and 63% preferred to compete after bleeding cessation. Fifty-eight percent would compete at preferred time of their cycle. Anxiety symptoms, bloating, increased appetite, depression, and dysmenorrhea were indicated by 52%. Among these, 49% reported that these symptoms deteriorated their sportive performance. Conclusion: Most in their first Olympic participation, Brazilian athletes used hormone contraceptives, mainly oral ones to manage and adapt their vaginal bleeding to the competition calendar because most of them referred those physical and mood symptoms deteriorated their sportive performance. The presence of a Sportive Gynaecologist as part of the Olympic Medical Staff highlighted the female athletes issues and helped them to improve sportive performance. Level of Evidence IV; Cross-sectional observational study


RESUMEN Introducción: La participación femenina en deportes alcanzó un hito en 1972, cuando se implementó una reforma constitucional para garantizar igualdad de oportunidades entre hombres y mujeres. Desde entonces, el porcentaje de participantes en deportes competitivos ha crecido. En este contexto, se hizo necesario comprender el ciclo menstrual, el uso de anticonceptivos y sus respuestas individuales. Objetivo: Investigar características del ciclo menstrual, síntomas físicos, estado de ánimo, quejas relacionadas con el sangrado vaginal y los métodos anticonceptivos utilizados por atletas olímpicas brasileñas. Evaluar si estas deportistas perciben influencia del sangrado vaginal en el rendimiento deportivo, cómo lo controlan y qué se puede cambiar para mejorar. Además, ofrecemos atención especializada por una ginecóloga especialista en medicina deportiva. Métodos: Estudio observacional, descriptivo, realizado de julio a agosto de 2016, que incluyó 118 atletas olímpicas brasileñas, en menacme. Las atletas respondieron un cuestionario en línea autoadministrado y adaptado titulado "Examen ginecológico previo a la participación". Resultados: Practicaban 28 deportes diferentes, con edad media = 27 ± 4,7 años. Para 66%, era su primera participación en un juego olímpico. Anticonceptivos usados r54%), principalmente orales (61%). La mayoría (76%) cree que el sangrado vaginal influye en el rendimiento deportivo y 63% prefirió competir después del. El 58% de los atletas competiría en su momento preferido de su ciclo. Los síntomas de ansiedad, hinchazón, aumento del apetito, depresión y dismenorrea fueron indicados por el 52%. Entre estas, 49% deterioró su rendimiento deportivo. Conclusión: En su primera participación olímpica, las atletas brasileñas utilizaron anticonceptivos hormonales, principalmente orales, para controlar y adaptar el sangrado vaginal al calendario de competición, ya que la mayoría relató que los síntomas físicos y anímicos perjudicaban su desempeño deportivo. La presencia de una Ginecóloga Deportiva como parte del Equipo Médico Olímpico destacó los problemas de las atletas y las ayudó a mejorar su rendimiento. Nivel de Evidencia IV; Estudio Observacional.


RESUMO Introdução: A participação feminina no esporte teve um marco importante em 1972, quando uma emenda constitucional foi implementada para garantir a igualdade de oportunidades para homens e mulheres. Desde então, o percentual de participantes em esportes competitivos tem crescido. Nesse contexto tornou-se necessário compreender sobre ciclo menstrual, uso de anticoncepcionais e suas respostas individuais. Objetivo: Investigar características do ciclo menstrual, sintomas físicos e de humor, queixas relacionadas ao sangramento vaginal e métodos contraceptivos usados por atletas olímpicas brasileiras. Avaliar se percebem influência do sangramento vaginal no desempenho esportivo, como elas o controlam e o que pode ser mudado para melhorar seus cuidados e desempenho esportivo. Além disso, propõe-se atendimento específico por ginecologista especializada em medicina esportiva. Métodos: Estudo observacional, descritivo, realizado de julho a agosto de 2016 que incluiu 118 atletas olímpicas brasileiras, na menacme. As atletas responderam a um questionário online autoaplicável e adaptado intitulado "Pre-Participation Gynaecological Examination". Resultados: As participantes praticavam 28 esportes diferentes, com média de idade = 27 ± 4,7 anos. Para 66%, foi a primeira participação em um evento olímpico. A maioria usava anticoncepcional (54%), principalmente oral (61%). A maioria (76%) acredita que o sangramento vaginal influencia o desempenho esportivo e 63% preferiam competir após o mesmo. 58% das atletas competiriam no momento preferido de seu ciclo. Sintomas de ansiedade, distensão abdominal, aumento do apetite, depressão e dismenorreia foram indicados por 52%. Entre esses, 49% deterioraram o desempenho esportivo. Conclusão: Em sua primeira participação olímpica, as atletas brasileiras utilizaram anticoncepcionais hormonais, principalmente orais, para controlar e adaptar o sangramento vaginal ao calendário de competição, pois a maioria referiu que os sintomas físicos e de humor prejudicaram o desempenho esportivo. A presença de uma Ginecologista Esportiva como parte da Equipe Médica Olímpica destacou os problemas das atletas femininas e as ajudou a melhorar o desempenho esportivo. Nível de Evidência IV; Estudo Observacional.

2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(6): 337-346, June 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1449743

ABSTRACT

Abstract Objective To compare the use of mirabegron with anticholinergics drugs for the treatment of overactive bladder (OB). Data Source Systematic searches were conducted in EMBASE, PUBMED, Cochrane, and LILACS databases from inception to September 2021. We included RCTs, women with clinically proven OB symptoms, studies that compared mirabegron to antimuscarinic drugs, and that evaluated the efficacy, safety or adherence. Data Collection RevMan 5.4 was used to combine results across studies. We derived risk ratios (RRs) and mean differences with 95% CIs using a random-effects meta-analytic model. Cochrane Collaboration Tool and GRADE was applied for risk of bias and quality of the evidence. Data Synthesis We included 14 studies with a total of 10,774 patients. Fewer total adverse events was reported in mirabegron group than in antimuscarinics group [RR 0.93 (0.89-0.98)]. The risk of gastrointestinal tract disorders and dry mouth were lower with mirabegron [RR 0,58 (0.48-0.68); 9375 patients; RR 0.44 (0.35-0.56), 9375 patients, respectively]. No difference was reported between mirabegron and antimuscarinics drugs for efficacy. The adherence to treatment was 87.7% in both groups [RR 0.99 (0.98-1.00)]. Conclusion Mirabegron and antimuscarinics have comparable efficacy and adherence rates; however, mirabegron showed fewer total and isolated adverse events.


Resumo Objetivo Comparar o uso de mirabegrom com anticolinérgicos para o tratamento da bexiga hiperativa (BH). Fonte de Dados Buscas sistemáticas foram realizadas nas bases de dados EMBASE, PUBMED, Cochrane e LILACS desde o início até setembro de 2021. Incluímos ECR, mulheres com sintomas de BH clinicamente comprovados, estudos que compararam mirabegrom a medicamentos antimuscarínicos e avaliaram a eficácia, segurança ou adesão. Coleta de Dados RevMan 5.4 foi usado para combinar os resultados entre os estudos. Derivamos razões de risco (RRs) e diferenças médias com intervalo de confiança (IC) de 95% usando um modelo meta-analítico de efeitos aleatórios. Cochrane Collaboration Tool e GRADE foi aplicado para risco de viés e qualidade da evidência. Síntese dos Dados Foram incluídos 14 estudos com um total de 10.774 pacientes. Menos eventos adversos totais foram relatados no grupo mirabegrom do que no grupo antimuscarínicos [RR: 0,93 (0,89-0,98)]. O risco de distúrbios do trato gastrointestinal e boca seca foram menores com mirabegrom [RR: 0,58 (0,48-0,68); 9.375 pacientes; RR: 0,44 (0,35-0,56), 9.375 pacientes, respectivamente]. Nenhuma diferença foi relatada entre mirabegrom e drogas antimuscarínicos para eficácia. A adesão ao tratamento foi de 87,7% em ambos os grupos [RR: 0,99 (0,98-1,00)]. Conclusão Mirabegrom e antimuscarínicos têm eficácia e taxas de adesão comparáveis, porém o mirabegrom apresentou menos eventos adversos totais e isolados.


Subject(s)
Humans , Muscarinic Antagonists , Urinary Bladder, Overactive/therapy
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(11): 699-705, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1529893

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the effectiveness of an educational intervention among gynecologists about recommendations of the Total Acceleration of Postoperative Recovery (ACERTO, in the Portuguese acronym) project derived from the solid foundations of Enhanced Recovery After Surgery (ERAS) guidelines to optimize hospital care for surgical-gynecological patients. Methods Educational intervention through monthly 1-hour long meetings (3 months), with the application of an objective questionnaire about specific knowledge of the ACERTO project between before and after educational intervention phases, for gynecologists, after approval by the ethics committee and signature of informed consent by participants, in a federal university hospital. Results Among the 25 gynecologists who agreed to participate, the educational intervention could be effective with a statistically significant difference between the phases before and after the intervention for the main recommendations of the ACERTO project, such as abbreviation of preoperative fasting (p = 0.006), venous thromboembolism prophylaxis (p = 0.024), knowledge and replication of ACERTO (p = 0.034), and multimodal analgesia (p = 0.021). Conclusion An educational intervention, through clinical meetings with exposition and discussion of the recommendations of the ACERTO project based on the ERAS protocol can be effective for the knowledge and possibility of practical application of the main measures, such as abbreviation of preoperative fasting, multimodal analgesia, and prophylaxis of thrombosis among gynecologists.


Resumo Objetivo Avaliar a efetividade de uma intervenção educativa entre ginecologistas de um hospital universitário a fim de capacitar o conhecimento científico das recomendações do projeto Aceleração da Recuperação Total Pós-operatória ACERTO, derivado das bases sólidas do protocolo Enhanced Recovery After Surgery (ERAS) para otimizar a assistência hospitalar de pacientes cirúrgico-ginecológicas. Métodos Intervenção educativa por meio de reuniões mensais por 3 meses, com duração de 1 hora, com aplicação de questionário objetivo com questões de conhecimentos específicos do projeto ACERTO com fases antes e depois da intervenção, para profissionais ginecologistas, após aprovação do comitê de ética em pesquisas (CEP) e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) pelos participantes. Resultados Dentre os 25 ginecologistas que aceitaram participar, a intervenção educativa se mostrou eficaz com diferença estatisticamente significante entre as fases antes e depois da intervenção para as principais recomendações do projeto ACERTO, como abreviação de jejum pré-operatório (p = 0.006), profilaxia de tromboembolismo venoso (p = 0.024), conhecimento e replicação do conhecimento do ACERTO (p = 0.006) e analgesia multimodal (p = 0.006). Conclusão Uma intervenção educativa, por meio de reuniões clínicas com exposição e discussão das recomendações do projeto ACERTO baseadas em evidências e derivadas do ERAS é eficaz para o conhecimento e possibilidade de aplicação prática de medidas como abreviação de jejum pré-operatório, analgesia multimodal e profilaxia de trombose entre ginecologistas.


Subject(s)
Humans , Gynecologic Surgical Procedures , Preoperative Care , Enhanced Recovery After Surgery
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(10): 584-593, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1529880

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the efficacy and outcomes of the surgical treatment for pelvic organ prolapse (POP) in stages III and IV by sacrospinous ligament fixation (SSLF) or uterosacral ligament suspension (USLS) by comparing anatomical and subjective cure rates and quality-of-life parameters (through the version validated for the Portuguese language of the Prolapse Quality of Life [P-QoL] questionnaire) under two definitions: genital prolapse Ba, Bp, and C< −1 (stage I) and Ba, Bp, and C ≤ 0 (stage II). Materials and Methods After we obtained approval from the Ethics Committee (under CAAE 0833/06) and registered the study in ClinicalTrials.gov (NCT 01347021), 51 patients were randomized into two groups: the USLS group (N = 26) and the SSLF group (N = 25), with follow-up 6 and 12 months after the procedures. Results There was a significant improvement in the P-QoL score and anatomical measurements of all compartments in both groups after 12 months (p< 0.001). The anatomical cure rates in the USLS and SSLF groups, considering stage 1, were of 34.6% and 40% (anterior) respectively; of 100% both for groups (apical); and of 73.1% and 92% (posterior) respectively. The rates of adverse outcomes were of 42% (N = 11) and 36% (N = 11) for the USLS and SSLF groups respectively (p= 0.654), and those outcomes were excessive bleeding, bladder perforation (intraoperative) or gluteal pain, and urinary infection (postoperative), among others, without differences between the groups. Conclusion High cure rates in all compartments were observed according to the anatomical criterion (stage I), without differences in P-QoL scores and complications either with USLS or SSLF for the surgical treatment of accentuated POP.


Resumo Objetivo Avaliar a eficácia e os resultados do tratamento cirúrgico para prolapso de órgãos pélvicos (POP) nos estágios III e IV, por meio da técnica de fixação do ligamento sacroespinal (FLSE) ou suspensão do ligamento útero-sacro (SLUS), ao comparar os índices de cura anatômicos, subjetivos, e os parâmetros de qualidade de vida (por meio do questionário Prolapse Quality of Life [P-QoL] validado para a língua portuguesa) sob duas definições: prolapso genital Ba, Bp e C< −1 (estágio I) e Ba, Bp e C ≤ 0 (estágio II). Materiais e Métodos Após aprovação do Comitê de Ética (CAAE 0833/06) e registro no ClinicalTrials.gov (NCT 01347021), 51 pacientes foram randomizadas em dois grupos: grupo SLUS (N = 26) e (2) grupo FLSE (N = 25), com seguimento de 6 e 12 meses. Resultados Houve melhora significativa nas pontuações no P-QoL e nas medidas anatômicas de todos os compartimentos em ambos os grupos após 12 meses (p< 0,001). As taxas de cura anatômica nos grupos SLUS e FLSE , considerando o estágio 1, foram de 34,6% e 40% (anterior), respectivamente; de 100% em ambos os grupos (apical); e de 73,1% e 92% (posterior), respectivamente. As taxas de resultados adversos foram de 42% (N = 11) e 36% (N = 11), respectivamente, nos grupos SLUS e FLSE (p= 0,654), e elas foram sangramento excessivo, perfuração da bexiga (intraoperatória) ou dor glútea, e infecção urinária (pós-operatória), entre outras, sem diferenças entre os grupos. Conclusão Altas taxas de cura em todos os compartimentos foram observadas segundo critério anatômico (estágio I), sem diferença quanto às pontuações no P-QoL e às complicações tanto com SLUS quanto com FLSE para o tratamento cirúrgico de POP acentuado.


Subject(s)
Humans , Plastic Surgery Procedures , Pelvic Organ Prolapse/surgery , Pelvic Floor Disorders , Patient Reported Outcome Measures , Patient Health Questionnaire
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(12): 1110-1116, Dec. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1431609

ABSTRACT

Abstract Objective The aim of this study was to evaluate the use of vaginal molds, made with three-dimensional (3D) printing, for conservative treatment through vaginal dilation in patients with vaginal agenesis (VA). Methods A total of 16 patients with a diagnosis of VA (Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser syndrome, total androgen insensitivity syndrome, and cervicovaginal agenesis) from the Federal University of São Paulo were selected. Device production was performed in a 3D printer, and the polymeric filament of the lactic polyacid (PLA) was used as raw material. A personalized treatment was proposed and developed for each patient. Results There were 14 patients who reached a final vaginal length of 6 cm or more. The initial total vaginal length (TVL) mean (SD) was 1.81(1.05) and the final TVL mean (SD) was 6.37 (0.94); the difference, analyzed as 95% confidence interval (95% CI) was 4.56 (5.27-3.84) and the effect size (95% CI) was 4.58 (2.88-6.28). Conclusion The 3D printing molds for vaginal dilation were successful in 87.5% of the patients. They did not present any major adverse effects and offered an economical, accessible, and reproducible strategy for the treatment of VA.


Resumo Objetivo O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de moldes dilatadores vaginais, confeccionados com impressão tridimensional (3D), para tratamento conservador através da dilatação vaginal em pacientes com agenesia vaginal (AV). Métodos Foram selecionadas 16 pacientes com diagnóstico de AV (síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser, síndrome de insensibilidade androgênica total e agenesia cervicovaginal), da Universidade Federal de São Paulo. A produção dos dispositivos foi realizada em uma impressora 3D e, como matéria-prima, foi utilizado o filamento polimérico do poliácido lático (PLA). Um tratamento personalizado foi proposto e desenvolvido para cada paciente. Resultados Quatorze pacientes atingiram um comprimento vaginal final (CVF) de 6 cm ou mais. A média inicial do CVF (DP) foi de 1,81 (1,05) e a média final do CVF (DP) 6,37 (0,94); a diferença (IC 95%) foi de 4,56 (5,27-3,84) e o tamanho do efeito (IC 95%) foi de 4,58 (2,88-6,28). Conclusão Os moldes de impressão 3D para dilatação vaginal obtiveram sucesso em 87,5% das pacientes. Como impacto secundário, não apresentaram efeitos adversos importantes e ofereceram uma estratégia econômica, acessível e reprodutível para o tratamento da AV.


Subject(s)
Humans , Female , Vagina/anatomy & histology , Printing, Three-Dimensional
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(5): 511-518, May 2022. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1387915

ABSTRACT

Abstract Introduction The Burch procedure (1961) was considered the gold standard treatment for stress urinary incontinence (SUI) before the midurethral slings (MUSs) were introduced, in 2001. Objective This historical perspective of the Burch's timeline can encourage urogynecological surgeons to master the Burch technique as one of the options for surgical treatment of SUI. Search Strategy and Selection Criteria A bibliographic search was performed in the PubMed and National Library of Medicine (NIH) databases with the terms Burch colposuspension AND history AND stress urinary incontinence in the last 20 years. The original article by Burch (1961) was included. The references were read by three authors. The exclusion criterion was studies in non-English languages. Biomedical Library Special Collections were included as historical relevant search. Data Collection, Analysis and Main Results Some modifications of the technique have been made since the Burch procedure was first described. The interest in this technique has been increasing due to the negative publicity associated with vaginal synthetic mesh products. Twenty-nine relevant articles were included in the present review article, and numerous trials have compared Burch colposuspension with MUS. Conclusion This historical perspective enables the scientific community to review a standardized technique for SUI. Burch colposuspension should be considered an appropriate surgical treatment for women with SUI, and an option in urogynecological training programs worldwide.


Resumo Introdução O procedimento de Burch (1961) foi considerado o tratamento padrão ouro para a incontinência urinária de esforço (IUE) antes da introdução dos slings de uretra média (SUMs), em 2001. Objetivo Esta perspectiva histórica da linha do tempo do procedimento de Burch pode encorajar os cirurgiões uroginecológicos a dominar a técnica deste procedimento como uma das opções para o tratamento cirúrgico da IUE. Estratégia de busca e critérios de seleção A busca bibliográfica foi realizada nas bases de dados PubMed e National Library of Medicine (NIH) com os termos Burch colposuspension AND history AND stress urinary incontinence nos últimos 20 anos. O artigo original de Burch (1961) foi incluído. As referências foram analisadas por três autores com exclusão de estudos em idiomas diferentes do inglês. Coleções de bibliotecas biomédicas foram incluídas por ordem de relevância histórica. Coleta de dados, análise e principais resultados Algumas modificações de técnica foram realizadas desde que o procedimento de Burch foi inicialmente descrito. O interesse por essa técnica vem aumentando devido à publicidade negativa associada aos produtos de tela sintética vaginal. Vinte e nove artigos relevantes foramincluídos, e vários estudos compararam a colposuspensão de Burch com SUMs. Conclusão Essa perspectiva histórica possibilita à comunidade científica revisar uma técnica padronizada para a IUE. A colposuspensão de Burch pode ser considerada um tratamento cirúrgico adequado paramulheres com IUE, e uma opção emprogramas de treinamento uroginecológico em todo o mundo.


Subject(s)
Humans , Female , Urinary Incontinence/surgery
10.
Femina ; 50(9): 572-576, 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1397895

ABSTRACT

A infecção do trato urinário (ITU) é a doença bacteriana mais comum no sexo feminino, e cerca de 25% a 30% das mulheres apresentam ITUs recorrentes ao longo da vida. Os antibióticos são muito utilizados para o tratamento e prevenção dessas infecções. Entretanto, o uso excessivo e indevido desses medicamentos, além dos efeitos adversos, está relacionado ao surgimento de uropatógenos multirresistentes. Há um interesse crescente na comunidade científica para encontrar alternativas ao uso de antibióticos para tratamento e/ou prevenção das infecções bacterianas. Esta revisão tem por objetivo discutir algumas dessas alternativas.(AU)


Urinary tract infection (UTI) is the most common bacterial disease in females, and about 25% to 30% of women experience recurrent UTIs throughout their lives. Antibiotics are widely used standard for treating and preventing these infections. However, the excessive and improper use of these drugs, in addition to the adverse effects, is related to the emergence of multidrug-resistant uropathogens. There is a growing interest in the scientific community to find alternatives to the use of antibiotics for the treatment and/or prevention of bacterial infections. This review aims to discuss some of these alternatives.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Urinary Tract Infections/drug therapy , Urinary Tract Infections/therapy , Complementary Therapies , Reinfection/therapy , Adjuvants, Immunologic , Probiotics/therapeutic use , Vaccinium macrocarpon , Drinking , Estrogens/therapeutic use , Fluid Therapy , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(11): 847-852, Nov. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1357076

ABSTRACT

Abstract Objective To compare the prevalence of urinary incontinence (UI) before and during the COVID-19 quarantine in CrossFit women and their relationship with training level. Methods A cross-sectional study was performed among 197 women practicing CrossFit. The inclusion criteria were nulliparous women, between 18 and 45 years old, who had trained, before quarantine, in accredited gyms. The exclusion criteria were not following the COVID-19 prevention protocols and having UI on other occasions than just sport. An online questionnaire was emailed containing questions about frequency, duration, and intensity of training and data related to the COVID-19 pandemic. The participants were invited to answer whether they were infected with COVID-19 and what treatment/recommendation they have followed. Whether UI stopped among participants, they were asked about the possible reasons why this happened. The training intensity was categorized as "the same," "decreased" or "increased." Results The mean age of the participants was 32 years old and most (98.5%) could practice CrossFit during the pandemic. There was a decrease in training intensity in 64% of the respondents. Exercises with their own body weight, such as air squat (98.2%), were the most performed. Urinary incontinence was reported by 32% of the participants before the COVID-19 pandemic, and by only 14% of them during the pandemic (odds ratio [OR]=0.32 [0.19-0.53]; p<0.01; univariate analysis). Practitioners reported that the reason possibly related to UI improvement was the reduction of training intensity and not performing doubleunder exercise. Conclusion The reduction in the intensity of CrossFit training during the COVID-19 quarantine decreased the prevalence of UI among female athletes.


Resumo Objetivo Comparar a prevalência de incontinência urinária (IU) no CrossFit, antes e durante a quarentena por COVID-19, e sua relação com a intensidade do treinamento. Métodos Estudo observacional com 197 atletas de CrossFit. Os critérios de inclusão foram: nulíparas, 18 a 45 anos, treinando antes da quarentena em academias credenciadas. Os critérios de exclusão foram: não seguir os protocolos de prevenção da COVID-19 e ter IU em outras ocasiões que não apenas no esporte. Utilizou-se um questionário online com perguntas sobre frequência, duração e intensidade do treinamento e dados relacionados à pandemia, além de caso tivessem tido infecção pelo SARS-COV2, qual tratamento/recomendação seguiram. Caso a IU tenha parado entre as participantes, elas foram perguntadas quanto quais as possíveis razões pelas quais isso aconteceu. A intensidade do treinamento foi categorizada como "igual," "diminuída" ou "aumentada ". Resultados A média de idade foi de 32 anos e a maioria (98,5%) conseguiu praticar CrossFit durante a pandemia. Houve uma diminuição na intensidade do treinamento em 64% das entrevistadas. Exercícios com o próprio peso corporal, como agachamento no ar (98,2%), foram os mais realizados. Incontinência urinária foi relatada por 32% das participantes antes da pandemia e por apenas 14% durante a pandemia (odds ratio [OR]=0,32 [0,19-0,53]; p<0,01). As atletas relataram que o motivo possivelmente relacionado à melhora da IU foi a redução da intensidade do treinamento e não realizar o exercício doubleunder. Conclusão A redução da intensidade do treinamento de CrossFit durante a quarentena por COVID-19 diminuiu a prevalência de IU entre as atletas.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Urinary Incontinence/prevention & control , Urinary Incontinence/epidemiology , COVID-19 , Quarantine , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Pandemics , SARS-CoV-2 , Middle Aged
14.
Femina ; 49(1): 39-43, 2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1146939

ABSTRACT

"Tríade da mulher atleta" e "deficiência relativa de energia no esporte" são afecções comuns encontradas em esportistas. Tendo como fisiopatologia a disponibilidade energética negativa, essas síndromes têm impacto negativo na saúde das atletas. Apesar de serem frequentemente discutidas entre especialistas vinculados ao mundo desportivo, ainda são pouco conhecidas entre outras especialidades. Essa revisão da literatura foi proposta com o intuito de expor o problema ao ginecologista e obstetra, considerando esses profissionais importantes aliados na prevenção e diagnóstico precoce. Da mesma maneira, a intervenção terapêutica correta minimiza os diversos prejuízos à saúde e melhora o desempenho esportivo.(AU)


"Female athlete triad" and "relative energy deficiency in sport" are conditions relatively common among women participating in sports. Its pathophysiology based on negative energy availability, these syndromes have a negative impact on the athlete's health. Although they are frequently discussed among specialists linked to the sports all over the world, a little has been known among other physicians. This literature review was proposed in order to expose the problem to the gynecologist and obstetrician, considering these professionals as important allies in prevention and early diagnosis. In the same way, the correct therapeutic intervention allows to minimizes the numerous damages to athlete's health and to improve their sports performance.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Female Athlete Triad Syndrome/complications , Female Athlete Triad Syndrome/physiopathology , Female Athlete Triad Syndrome/prevention & control , Osteoporosis , Bone Diseases, Metabolic , Risk Factors , Sports Nutritional Sciences , Menstruation Disturbances
15.
Femina ; 49(8): 501-504, 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1342421

ABSTRACT

A bexiga hiperativa caracteriza-se pela urgência miccional, geralmente acompa- nhada de noctúria e aumento da frequência urinária. Trata-se de afecção preva- lente, com enorme comprometimento da qualidade de vida, em todos os seus as- pectos. Diversos biomarcadores vêm sendo estudados para melhor caracterização dos diferentes fenótipos da afecção, entre eles as neurotrofinas urinárias, o ATP, a genômica e a microbiota urinária. Acredita-se que tal caracterização poderá ter implicações para prevenção, fisiopatologia e individualização do tratamento.(AU)


The overactive bladder is characterized by urinary urgency, usually accompanied by nocturia and increased urinary frequency. It is a prevalent condition, with enormous impairment of quality of life, in all its aspects. Several biomarkers have been studied to better characterize the different phenotypes of the condition, including urinary neurotrophins, ATP, genomics and urinary microbiota. It is believed that such charac- terization may have implications for prevention, pathophysiology and individualiza- tion of treatment.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Urinary Bladder, Overactive , Urinary Incontinence, Urge , Biomarkers , Adenosine Triphosphate , Genomics , Microbiota , Nerve Growth Factors
16.
Femina ; 48(11): 680-684, nov. 30, 2020. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1140184

ABSTRACT

Objetivos: Avaliar o conforto no uso do coletor menstrual durante o exercício físico. Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo com uma coorte de 49 jogadoras de handebol universitário. As participantes foram convidadas a usar o coletor menstrual descartável Softcup® durante três ciclos menstruais. O desfecho primário foi a satisfação geral no uso do coletor. Os desfechos secundários incluíram: facilidade de inserção e remoção do dispositivo, dor, desconforto nas relações sexuais, vazamento de sangue e/ou perda durante o exercício físico. Resultados: A idade média das participantes foi de 22 ± 2 anos. O grau de satisfação geral durante o esporte foi alto (82%). A inserção e a remoção do dispositivo menstrual foram consideradas fáceis pela maioria das usuárias e o grau de satisfação aumentou nos ciclos subsequentes. A queixa de vazamento do fluxo menstrual durante o esporte ocorreu em 63,3% das atletas no primeiro ciclo e caiu para 42,9% no último ciclo (p > 0,05). Houve perda do dispositivo durante o exercício em 36,7% das atletas no primeiro ciclo, 30,6% no segundo e 26,5% no terceiro ciclo (p > 0,05). Das atletas que tiveram relações sexuais com o uso do coletor menstrual, 90,9% não apresentaram desconforto. Conclusão: O conforto no uso do coletor menstrual durante o exercício físico foi elevado. Vazamento menstrual e perda do dispositivo tendem a diminuir com ciclos subsequentes.(AU)


Objective: To evaluate the safety and comfort of menstrual cup during physical exercise. Methods: A prospective cohort study was setting analysing a total of 49 female handball players with a mean age of 22 ± 2 years. The participants were invited to use Softcup® disposable menstrual during three menstrual cycles. The main outcome measures was overall satisfaction. Secondary outcomes included ease of insertion and removal of the device, pain, discomfort in sexual intercourse, blood leakage and/ or loss of the menstrual cup during sport. Results: The degree of overall satisfaction during sport was high (82%). The insertion and removal of the menstrual cup was considered easy by most users, and the degree of satisfaction increased in subsequent cycles. The complaint of menstrual flow leakage during sport occurred in 63.3% of the athletes in the first cycle and fell to 42.9% in the last cycle (p > 0.05).(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Menstrual Hygiene Products , Patient Comfort , Motor Activity , Sports , Prospective Studies , Patient Satisfaction
17.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 66(11): 1498-1502, Nov. 2020. graf
Article in English | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1143638

ABSTRACT

SUMMARY Additive Manufacturing (AM), also known as Rapid Prototyping, is a set of production technologies used in the synthesis of a particular physical object by adding layers to form a part based on data generated by Computer-Aided Design (CAD) systems. These technologies are widely used to quickly create prototypes of products and tools for commercial purposes. Over time, it has also been integrated with other areas, such as healthcare, since these tools have allowed health professionals to assist in diagnoses, surgical planning, and synthesis of orthoses and prostheses for patient rehabilitation. OBJECTIVE: To develop models for the construction of dilators for the treatment of vaginal agenesis. METHODS: Use CAD software and create a physical model using AM to analyze the viability of its production in the elaboration of customized dilators for each patient. RESULTS: The production through AM provides an advantage in the development, facilitating physical alterations just by adjusting the three-dimensional models made by the software in a quick way, thus making the customization process viable. CONCLUSION: The proposed procedure for the manufacture of dilators presented good results and technological feasibility, indicating that it can be a good solution for the production and customization of gynecological devices.


RESUMO A Manufatura Aditiva (MA), também conhecida como Prototipagem Rápida, é um conjunto de tecnologias de produção utilizado na síntese de determinado objeto físico por meio da adição de camadas para formar uma peça com base em dados gerados por sistemas de projeto auxiliado por computador (CAD - Computer Aided Design). Essas tecnologias são muito utilizadas para criação de protótipos de produtos e ferramentas de maneira rápida para fins comerciais. Com o tempo, também se integrou a outras áreas, como a área da saúde, uma vez que essas ferramentas permitiram auxiliar o profissional da saúde em diagnósticos, planejamento cirúrgico e na síntese de órteses e próteses para reabilitação de pacientes. OBJETIVO: Elaborar modelos computadorizados para a construção de dilatadores para tratamento de agenesia vaginal pela impressão 3D. MÉTODO: Utilização de software CAD e criação do modelo físico por meio de MA para análise da viabilidade de sua produção na elaboração de dilatadores customizados para cada paciente. RESULTADOS: A produção por meio de MA atribui uma vantagem ao desenvolvimento, facilitando as alterações físicas apenas ajustando os modelos tridimensionais feitos pelos softwares de maneira rápida, tornando o processo de customização viável. CONCLUSÃO: O procedimento proposto para a fabricação dos dilatadores apresentou bons resultados e viabilidade tecnológica, indicando que pode ser uma boa solução de produção e customização de dispositivos ginecológicos.


Subject(s)
Humans , Prostheses and Implants , Printing, Three-Dimensional , Vagina , Computer-Aided Design
19.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 26(2): 127-136, abr.-jun. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1012136

ABSTRACT

RESUMO Objetivou-se avaliar a eficácia dos exercícios perineais, da eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior (ETNTP) e da oxibutinina em mulheres com síndrome da bexiga hiperativa, que é a segunda causa mais comum de incontinência urinária, com sintomas urinários extremamente incômodos que prejudicam a qualidade de vida. Foram randomizadas 65 mulheres, das quais 57 completaram o tratamento. Formaram-se três grupos: o de exercícios perineais, ETNTP e o grupo controle, que utilizou oxibutinina. Os exercícios foram realizados em grupo, nas posições em pé, supino e sentado, duas vezes por semana, com duração de 30 minutos cada sessão, totalizando 12 sessões. Na ETNTP utilizou-se eletrodo transcutâneo posicionado em maléolo medial e outro 10cm acima, com frequência de 10Hz e largura de pulso de 200 microssegundos, por 30 minutos, duas vezes por semana, totalizando 12 sessões. Na medicação as pacientes receberam oxibutinina de 10mg/dia de liberação imediata divididos e duas doses de 5mg/dia, durante 12 semanas consecutivas. Antes e depois dos tratamentos, as pacientes passaram por uma avaliação composta pela análise do diário miccional, avaliação funcional do assoalho pélvico e aplicação de questionário de qualidade de vida OAB-V8. Houve redução da incontinência de urgência em 50%, 70,5% e 41% nos grupos de exercício, ETNTP e oxibutinina, respectivamente, com significância estatística somente da eletroestimulação. As três modalidades de tratamento foram eficazes na melhora da qualidade de vida para a terapêutica em curto prazo, estatisticamente semelhantes entre si.


RESUMEN Se evaluó la eficacia de los ejercicios perineales, de la electroestimulación transcutánea del nervio tibial posterior (ETNTP) y de la oxibutinina en mujeres con síndrome de la vejiga hiperactiva, la segunda causa más común de incontinencia urinaria, con síntomas muy incómodos, que perjudican la calidad de vida. Sesenta y cinco mujeres, de las cuales 57 completaron el tratamiento, formaron tres grupos: el de ejercicios perineales, ETNTP y el grupo de control, que utilizó oxibutinina. Los ejercicios se realizaron en grupo, en las posiciones en pie, supino y sentado, dos veces por semana, con duración de 30 minutos cada sesión, totalizando 12 sesiones. En la ETNTP se utilizó electrodo transcutáneo posicionado en el maléolo medial y otro 10 cm arriba, con frecuencia de 10Hz y ancho de pulso de 200 microsegundos, por 30 minutos, dos veces por semana, totalizando 12 sesiones. En la medicación las pacientes recibieron oxibutinina de 10 mg/día de liberación inmediata, divididos en dos dosis de 5mg/día, durante 12 semanas consecutivas. Antes y después de los tratamientos, las pacientes pasaron por una evaluación compuesta por el análisis del diario miccional, la evaluación funcional del piso pélvico y la aplicación del cuestionario de calidad de vida OAB-V8. Se observó una reducción de la incontinencia de urgencia en un 50%, 70,5% y 41% en los grupos de ejercicio, ETNTP y oxibutinina, respectivamente, con significancia estadística solamente de la electroestimulación. Las tres modalidades de tratamiento fueron eficaces en la mejora de la calidad de vida para la terapéutica a corto plazo y estadísticamente similares.


ABSTRACT The objective of this study was to evaluate the efficacy of perineal exercises, transcutaneous electrostimulation of the posterior tibial nerve (TPTNS) and oxybutynin in women with overactive bladder syndrome, which is the second most common cause of urinary incontinence, with extremely uncomfortable urinary symptoms which impair their quality of life. A total of 65 women were randomized, of whom 57 completed treatment. Three groups were formed: the perineal exercises group, the TPTNS group and the control group, which used oxybutynin. The exercises were performed in groups, in the standing, supine and sitting positions, twice a week in 30-minute sessions, totaling 12 sessions. In the TPTNS group, carried out with 10Hz frequency and 200 microsecond pulse width, a transcutaneous electrode was positioned on the patients' medial malleolus, and another was positioned 10cm above it. The patients of the control group received 10 mg/day doses of immediate release oxybutynin, divided into two 5mg/day doses for 12 consecutive weeks. Before and after the treatments, the patients' voiding diary was analyzed, their pelvic floor was functionally evaluated and they were asked to fill in an OAB-V8 quality of life questionnaire. Urge incontinence was reduced by 50%, 70.5% and 41% in the exercises, TPTNS and oxybutynin groups, respectively, and statistical significance was detected for stimulation only. The three treatment modalities were effective for improving quality of life in the short-term therapy, and were statistically similar to each other.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged , Transcutaneous Electric Nerve Stimulation , Physical Therapy Modalities , Cholinergic Antagonists/therapeutic use , Urinary Bladder, Overactive/drug therapy , Urinary Bladder, Overactive/rehabilitation , Perineum , Tibial Nerve , Urinary Incontinence/therapy , Prospective Studies
20.
Rev. Col. Bras. Cir ; 46(5): e20192295, 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1057169

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: investigar os efeitos da abreviação do jejum pré-operatório, uma recomendação do protocolo de "Aceleração da Recuperação Total Pós-operatória" (ACERTO), em sintomas pós-operatórios de pacientes submetidas à cirurgias ginecológicas. Métodos: estudo controlado, randomizado, duplo-cego, de 80 cirurgias ginecológicas realizadas no período de janeiro a junho de 2016. As pacientes foram aleatoriamente alocadas em dois grupos: Grupo Controle, com 42 pacientes, e Grupo Suco, com 38, e que receberam, respectivamente, 200ml de solução inerte ou 200ml de líquido enriquecido com carboidrato e proteína quatro horas antes da cirurgia. Os sintomas pós-operatórios estudados foram sede, fome, dor, agitação, satisfação e bem-estar, em ambos os grupos. Para medir a intensidade dos sintomas foi utilizada a Escala Visual Analógica (EVA), associada à Escala Facial (EF) para dor, aplicadas dez horas após a cirurgia. Resultados: as pacientes do Grupo Suco apresentaram menos dor (3,51x1,59), sede (3,63x0,85), fome (3,86x2,09) e agitação (2,54x0,82) em relação ao Grupo Controle (P<0,05). As variáveis satisfação (6,89x8,68) e bem-estar (5,51x7,12) foram maiores (P<0,05) quando houve a ingestão do líquido contendo carboidrato e proteína (Grupo Suco) em relação à solução inerte (Grupo Controle). Conclusão: a abreviação do jejum pré-operatório com líquido contendo carboidrato e proteína antes de cirurgias ginecológicas reduz sede, fome, dor, agitação e favorece maior satisfação e bem-estar do que a ingestão de solução inerte.


ABSTRACT Objective: to investigate the effects of preoperative fasting abbreviation, a recommendation of Postoperative Accelerated Total Recovery protocol (ACERTO protocol), on postoperative symptoms of patients undergoing gynecological surgeries. Methods: a double-blind randomized controlled study of 80 gynecological surgeries performed from January to June 2016. The patients were randomly allocated into two groups: Controle Group, with 42 patients, and Juice Group, with 38 patients, who received 200ml inert solution or 200ml carbohydrate- and protein-enriched liquid, respectively, four hours before surgery. The postoperative symptoms studied were thirst, hunger, pain, agitation, satisfaction, and well-being in both groups. To measure the intensity of symptoms, we used the Visual Analog Scale (VAS), associated with the Facial Scale (FS) for pain, applied ten hours after surgery. Results: patients in the Juice Group had less pain (3.51x1.59), thirst (3.63x0.85), hunger (3.86x2.09), and agitation (2.54x0,82) in relation to the Controle Group (P<0.05). Satisfaction (6.89x8.68) and well-being (5.51x7.12) variables were higher (P<0.05) when the carbohydrate- and protein-containing liquid (Juice Group) was ingested in relation to the inert solution (Controle Group). Conclusion: the abbreviation of preoperative fasting with carbohydrate- and protein-containing liquid before gynecological surgeries reduces thirst, hunger, pain, agitation, and favors greater satisfaction and well-being than inert solution ingestion.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Aged , Young Adult , Gynecologic Surgical Procedures/rehabilitation , Preoperative Care/methods , Dietary Carbohydrates/therapeutic use , Fasting/physiology , Pain, Postoperative/prevention & control , Postoperative Period , Pain Measurement/instrumentation , Body Mass Index , Double-Blind Method , Prospective Studies , Middle Aged
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL